Domingo de Circo
Toda tua chegada nessa radiosa manhã de domingo embandeirada de infância. Solene e festivo circo armado no terreno baldio do meu coração.
As piruetas do palhaço são malabaristas alegrias na vertigem de não saber o que faço.
Rugem feras em meu sangue; cortam-me espadas de fogo.
Motos loucas de globo da morte, rufar de tambores nas entranhas, anúncio espanholado de espetáculo, fazem de tua chegada minha sorte.
Domingo redondo aberto picadeiro, ensolarado por tão forte ardor, me refunde queima alucina:
olhos vendados,
sem rede sobre o chão,
atiro-me do trapézio
em teu amor.
Do livro A Arte de Semear Estrelas, de Frei Betto.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Livro reúne a história política do Brasil contada em mais de 200 canções

O historiador André Diniz e o pesquisador de música brasileira Diogo Cunha selecionaram músicas da queda da monarquia ao governo Dilma

POR 
RIO - "Liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós, e que a voz da igualdade seja sempre a nossa voz...", cantou a Imperatriz Leopoldinense em 1989, levando o caneco daquele carnaval. Para quem não se lembra, o refrão-libelo dos compositores Niltinho Tristeza, Preto Joia, Vicentinho e Jurandir, um clássico de qualquer roda de samba, celebrava a República, então uma vetusta senhora comemorando cem anos.



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