É COISA SÉRIA!
BRINQUEDOS EDUCAM E MUITO
Confesso que os jogos infantis eletrônicos ou contemporâneos não me atraem. Mas atraem meu filho Moisés, de 12 anos. Venho me perguntando se jogos tradicionais e artesanais poderiam substituir tal vontade. E não é que consegui me surpreender?
BRINQUEDOS EDUCAM E MUITO
Confesso que os jogos infantis eletrônicos ou contemporâneos não me atraem. Mas atraem meu filho Moisés, de 12 anos. Venho me perguntando se jogos tradicionais e artesanais poderiam substituir tal vontade. E não é que consegui me surpreender?
Em agosto de 2009, viajando pelos arredores de Brasília, em Pirenópolis, Goiás, comprei um pião e um bilboquê, de madeira.Cheguei em casa e apresentei os dois brinquedos. Meu filho achou interessante. Fiz o desafio e mostrei minha destreza com os brinquedos. Ele se apaixonou e me pediu para ensinar como jogar. Em poucos minutos trouxe um amigo e mostrou o jogo. Seu colega não conhecia e disse duvidar de alguém que conseguisse jogar a bola furada pra cima, virar a bola e aparar encaixando um pau do bilboquê. Ou bibioquê, como se diz na região do Vale do Jequitinhonha.
Fiz algumas apresentações. Foi chegando meninos e adolescentes. Gostaram. Ficaram extasiados. Diziam que parecia coisa de circo. Fizeram desafios entre eles. Quando chegava um que não conhecia eu era chamado para mostrar a beleza do jogo. Saíam eles a conquistar novos adeptos.
Me pediram para jogar pião. Mostrei a peça de madeira, parecendo uma botija com um pino de aço na parte mais fina. Enrolei o barante devagar no corpo do pião para que eles aprendessem. Joguei o pião na roda. Ele deu dois saltos e caiu no meio, girando, zunindo. Fiz o bichinho rodar por alguns minutos, “dormir”, rodar sem mexer, em um pontinho marcado do piso de cerâmica.
Pronto! Consegui, por um dia, fazer uma galerinha esquecer o playstation 2 e se mirar nos meus brinquedos de infância.
Falei para eles que eu próprio e meus amigos fazíamos os nossos brinquedos. A gente cortava pau no mato e saía roletando, cortando, lixando, até chegar no que queríamos: pião, bilboquê, carrinho, apitos, currupio, cavalo de pau, bolas de borracha de mangaba, e por aí vai.
Os garotos já marcaram novas disputas na semana. E já pensam em campeonato. Uns querem fabricar seus brinquedos. Vibrei mais do que eles.
Fiz algumas apresentações. Foi chegando meninos e adolescentes. Gostaram. Ficaram extasiados. Diziam que parecia coisa de circo. Fizeram desafios entre eles. Quando chegava um que não conhecia eu era chamado para mostrar a beleza do jogo. Saíam eles a conquistar novos adeptos.
Me pediram para jogar pião. Mostrei a peça de madeira, parecendo uma botija com um pino de aço na parte mais fina. Enrolei o barante devagar no corpo do pião para que eles aprendessem. Joguei o pião na roda. Ele deu dois saltos e caiu no meio, girando, zunindo. Fiz o bichinho rodar por alguns minutos, “dormir”, rodar sem mexer, em um pontinho marcado do piso de cerâmica.
Pronto! Consegui, por um dia, fazer uma galerinha esquecer o playstation 2 e se mirar nos meus brinquedos de infância.
Falei para eles que eu próprio e meus amigos fazíamos os nossos brinquedos. A gente cortava pau no mato e saía roletando, cortando, lixando, até chegar no que queríamos: pião, bilboquê, carrinho, apitos, currupio, cavalo de pau, bolas de borracha de mangaba, e por aí vai.
Os garotos já marcaram novas disputas na semana. E já pensam em campeonato. Uns querem fabricar seus brinquedos. Vibrei mais do que eles.
HISTÓRIAS DOS BRINQUEDOS
Em trabalhos de educação popular constatei que os jogos desempenham um papel que facilita a integração no meio, favorecendo o processo de ajustamento da criança ao convívio de outras. A atividade lúdica, facilita, portanto,a função socializadora, que se aperfeiçoa com o passar do tempo. Os jogos de tabuleiro, como o xadrez e as damas, ajudam o crescimento da inteligência. Os passatempos (adivinhações, parlendas, leituras, teatro, etc) e as mágicas, além de práticas educativas, auxiliam o desenvolvimento intelectual da criança e do adolescente.
Em trabalhos de educação popular constatei que os jogos desempenham um papel que facilita a integração no meio, favorecendo o processo de ajustamento da criança ao convívio de outras. A atividade lúdica, facilita, portanto,a função socializadora, que se aperfeiçoa com o passar do tempo. Os jogos de tabuleiro, como o xadrez e as damas, ajudam o crescimento da inteligência. Os passatempos (adivinhações, parlendas, leituras, teatro, etc) e as mágicas, além de práticas educativas, auxiliam o desenvolvimento intelectual da criança e do adolescente.
Estudos indicam que os jogos e as brincadeiras são tão antigos quanto a civilização. Vários tipos de brinquedos foram encontrados nas ruínas do Egito, da Babilônia, China e Civilização asteca. Os jogos do tabuleiro já eram conhecidos pelos egípcios cerca de 2500 a.C., como já mostram figuras esculpidas nos túmulos. Os jogos de bola também já eram praticados no Egito e na América pré-colombiana. As Olimpíadas dos gregos já existiam desde 776 a.C., em honra ao deus Zeus. O jogo das argolas, a cabra-cega, o cabo de guerra e outros eram praticados pelas crianças da antiguidade.
TIPOS DE BRINQUEDOS
Os brinquedos costumam ser divididos em materiais (boneca, bola, carro, trenzinho) e imateriais ( barra, círculo, alvo, esconde-esconde, pega-pega). Ou podem ser classificados em folclóricos (que alguns chamam de artesanais ou tradicionais) e mecânicos (ou atuais).
Os brinquedos costumam ser divididos em materiais (boneca, bola, carro, trenzinho) e imateriais ( barra, círculo, alvo, esconde-esconde, pega-pega). Ou podem ser classificados em folclóricos (que alguns chamam de artesanais ou tradicionais) e mecânicos (ou atuais).
Os brinquedos populares aparecem, geralmente, nas feiras de artesanato, feitos de madeira ou de lata, pintados e atraentes, ao alcance de todos. A construção de brinquedos artesanais deveria ser incluída nos currículos escolares, na disciplina de Educação Artística, fazendo com que as crianças e adolescentes se vejam incentivados a mostrar suas próprias criações.
Alguns brinquedos tradicionais são: a boneca, o pião, pipa ou papagaio, o balanço, o bilboquê, dialobô, ioiô, xipoca, estilingue/atiradeira, arco, peteca, papa-vento, soldadinhos de chumbo, balão, marionetes ou títeres, cama de gato, gangorra, carrinho de madeira, aro metálico, patins, patinete, bicicleta, jogo da velha. Nos jogos e brinquedos infantis está incluída uma série de formas de atividades que , futuramente, serão aproveitadas e contribuirão para desenvolver, na criança, certas habilidades.
No Brasil, os jogos e divertimentos tradicionais sempre tiveram muita aceitação , desde os tempos coloniais, incluindo os de origem indígena.
Com informações da www.cempem.fae.unicamp.br/.../seminario.htm
Nenhum comentário:
Postar um comentário