Um dos mais importantes educadores brasileiros fala sobre a escola de hoje, a relação aluno-professor e uma alternativa para o vestibular. "Proponho sorteios", afirma
18/05/2009 19:01
Texto Cynthia Costa e Juliana Bernardino
Texto Cynthia Costa e Juliana Bernardino
Foto: Divulgação
"A escola de hoje em dia é chatíssima. Isso explica o desinteresse das crianças."
Rubem Alves é um consagrado escritor brasileiro, autor de livros como A Escola Com Que Sempre Sonhei e Ao Professor, Com o Meu Carinho. Importante pensador e crítico da Educação do nosso país, questiona o modelo clássico de ensino, no qual o professor se preocupa apenas em passar conteúdos aos seus alunos. "Esse modelo não funciona mais. [...] É preciso saber quais perguntas os alunos estão fazendo. O ensino tem a ver com a capacidade de fazer perguntas. Isso desenvolve a inteligência", defende.
Para o também psicanalista e professor emérito da Unicamp, as escolas de hoje em dia estão muito desinteressantes, sobretudo porque não estão lidando com questões cruciais da vida das crianças, ou seja, não estão aproveitando o seu entorno. "As crianças têm interesse por aquelas coisas ao alcance de suas mãos. Não adianta trabalhar com abstrações", explica.
Para ler mais acesse a fonte original:
http://educarparacrescer.abril.com.br/politica-publica/entrevista-rubem-alves-471231.shtml
Defensor convicto do fim do vestibular, Rubem Alves propõe uma forma alternativa de selecionar alunos que querem ingressar numa universidade. "Eu proponho sorteios", radicaliza o educador, que logo explica: "Seria um exame nacional, do tipo Enem, para ver se os alunos atingem o mínimo de conhecimento. O exame teria, portanto, duas notas: passou ou não passou. Aqueles que tivessem passado por essa fase, iriam para o sorteio".
Mas por que um sorteio? Segundo ele, para eliminar a questão das cotas, uma vez que as minorias discriminadas teriam tanta chance quanto qualquer outro aluno. "As cotas criam muita raiva entre os que entraram assim e quem entrou por esforço próprio", finaliza.
Veja a seguir entrevista completa, concedida com exclusividade ao Educar para Crescer.
Para o também psicanalista e professor emérito da Unicamp, as escolas de hoje em dia estão muito desinteressantes, sobretudo porque não estão lidando com questões cruciais da vida das crianças, ou seja, não estão aproveitando o seu entorno. "As crianças têm interesse por aquelas coisas ao alcance de suas mãos. Não adianta trabalhar com abstrações", explica.
Para ler mais acesse a fonte original:
http://educarparacrescer.abril.com.br/politica-publica/entrevista-rubem-alves-471231.shtml
Defensor convicto do fim do vestibular, Rubem Alves propõe uma forma alternativa de selecionar alunos que querem ingressar numa universidade. "Eu proponho sorteios", radicaliza o educador, que logo explica: "Seria um exame nacional, do tipo Enem, para ver se os alunos atingem o mínimo de conhecimento. O exame teria, portanto, duas notas: passou ou não passou. Aqueles que tivessem passado por essa fase, iriam para o sorteio".
Mas por que um sorteio? Segundo ele, para eliminar a questão das cotas, uma vez que as minorias discriminadas teriam tanta chance quanto qualquer outro aluno. "As cotas criam muita raiva entre os que entraram assim e quem entrou por esforço próprio", finaliza.
Veja a seguir entrevista completa, concedida com exclusividade ao Educar para Crescer.
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