Estúpidos: Porque é inacreditável, mas verdadeiro.
É um absurdo de uma parte, e de outra.
Existem vendedores e compradores,
os que roubam, e os que pilham.
Vendedores: pessoas que vendem seus irmãos.
(Os brancos não vieram prender o homem negro
à força)
Foi, certamente, em colaboração com os nossos
próprios irmãos.
Nossos pais, nossas mães, reis, soldados,
guerreiros etc...etc
Eles colocaram todo o mundo num estado de inércia
física e moral.
Entorpecente.
Eles privaram as pessoas da capacidade de entregar e julgar.
Um espírito opressivo e pesado.
Imobilidade, dores, órfãos mortos, anciãos, desenraizamento,
destruição, roubos, estupros, crimes etc
Não podemos citar tudo.
Pode-se perdoar, mas não se pode esquecer.
Não se deve, em qualquer circunstância, vender um homem.
Vender um homem é se vender.
Porque não existe nenhuma diferença entre esse homem e vocês.
Todos vocês são criatura de Deus.
Inúteis: Todo esse cenário bem que muito serviu para alguns.
Mas isso de nada serviu.
Prestou serviço aos piratas, aos reis, aos chefes, aos soldados, aos
responsáveis e a outros.
Isso não foi útil, nem agradável, nem necessário.
Talvez tenha sido vantajoso, lucrativo, fecundo, frutuoso, eficaz etc.
Ajudou muito.
Muita gente se aproveitou.
Foi a base da evolução.
A base do desenvolvimento .
Tantas perdas na natureza e em vidas humanas.
Essa panóplia, que foi a base da evolução deveria ajudar a pensar
nos problemas dos homens.
As doenças, os órfãos, vítimas, conflitos, guerras e também nos
problemas da terra, nossa mãe.
A poluição, a desertificação.
É absolutamente contrário do que fez o homem.
Se o homem tivesse evoluído verdadeiramente
ele não deveria fabricar armas, bombas, máquinas de destruição,
criações diabólicas, arsenais nucleares.
Nem podemos citar tudo que o homem fez, e que não serve para nada.
Onde está nossa evolução?
Nós temos o olhar sobre as coisas que não são,
senão a vaidade das vaidades.
e desprezamos o homem que é ele, eles, ela, elas,
nós, vós e todos.
De onde, estúpidos e inúteis.
Autor: Aston, artista contemporâneo, copiado de visita que fiz ao Centro de Arte Helio Oiticica (RJ), em julho 2011 para vivenciar a Exposição
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